quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Resultado - Passatempo de Natal

A vencedora do passatempo de Natal com a colaboração da Chiado Editora, que receberá o livro "Choques Mentais" de Eduardo Catarino foi a seguidora Dália Antunes de Algueirão.
Parabéns, obrigada pelas participações. O blog agradece a todos os participantes e deseja a todos um feliz Natal e um próspero Ano Novo.
Em breve haverá outro passatempo, fiquem atentos.

Boas festas e boas leituras.
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Natália Duarte 


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Passatempo

Olá leitores/as, amanhã termina o prazo para as participações, continuem a participar !
O resultado será divulgado às 20h30, fiquem atentos.

Boas festas e boa sorte à todos !

Natália Duarte

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Opinião: O Primeiro Verão das Nossas Vidas



Sinopse:

Esperada há anos pelos leitores de O Príncipe das Marés e de Beach Music, esta nova saga - um formidável hino à sua Carolina do Sul - confirma Pat Conroy como um monstro sagrado da literatura norte-americana.

Crónica familiar, O Primeiro verão das Nossas Vidas é também a história de uma geração - a do narrador, Leo King, e de um grupo de adolescentes com as mais variadas proveniências: rejeitados da aristocracia local, órfãos dos Apalaches, o filho do treinador negro da equipa de futebol, os gémeos Sheba e Trevor Poe, de uma beleza inolvidável, que tentam escapar ao controlo de um pai psicótico... A narrativa decorre entre 1969, o ano glorioso em que Leo e os seus amigos partem ao assalto das barreiras religiosas, sexuais, sociais e raciais da sua cidade de Charleston, e 1989, quando Sheba, agora uma estrela de Hollywood, lhes pede para encontrarem o seu irmão gay, desaparecido em São Francisco.
O Primeiro verão das Nossas Vidas pertence àquela linhagem dos grandes romances de formação, impossíveis de resumir de tal modo são ricos em ação, mas que se devoram página após página.

Opinião:

"O Primeiro Verão das Nossas Vidas" está agora, com certeza, entre os meus livros favoritos. Tenho de confessar que por alguns momentos perdi um pouco o interesse por ele, mas mesmo assim não desisti de lê-lo por conta da imensa curiosidade que tinha por saber como Pat Conroy iria terminá-lo. O livro começou muitíssimo interessante, porém, como referi, foi perdendo o seu interesse. Talvez esta tenha sido uma tática do seu autor, quem sabe ? Seja o que for, tenho que dizer que funcionou lindamente. Este é um livro excepcional  cheio de emoções e pode tornar-se um pouco angustiante, isso sem referir o quanto este tornou-se viciante para mim.
Pat conseguiu unir tudo em um só livro, conseguiu conciliar a relação de Leo - o protagonista - com a sua família, com os amigos de sua escola , com a religião, e sobretudo consigo mesmo, o que pode ser um pouco perturbador pois este é um rapaz problemático, mas ao mesmo tempo é ele quem nos cativa e nos prende ao livro, não nos deixando largá-lo até que o acabemos de ler. Todas as personagens são perfeitas à sua maneira ao meu ver, todas elas têm fortes personalidades e traços marcantes. Este não é o tipo de livro que há o lado bom e o lado mau, é apenas um livro que representa os sentimentos de um grupo de pessoas do qual qualquer pessoa consegue identificar-se. Foi também um grande aprendizado para mim, pois conseguimos identificar facilmente a força de cada uma das personagens perante devidas situações complicadas, mostrando-nos o quão fortes e determinados são, ultrapassando todas as suas dificuldades mesmo quando tudo parece perdido, o que fez com que eu tivesse uma enorme ligação com cada uma das personagens, individualmente. Nomeadamente com o próprio protagonista, que por mais que mude ao longo do livro, mostra-nos que devemos sim amadurecer, mas acima de tudo, nunca perder a nossa essência.