quinta-feira, 18 de abril de 2013

Opinião: Não Somos Pó, Somos Magia.

Não Somos Pó, Somos Magia

Sinopse:

Temos tantas coisas para fazer, tantos sonhos por inventar, que por vezes desesperamos na ilusão de que o tempo é demasiado curto para tudo isto.
Neste livro, aprendemos que nada começa nem termina num tempo limitado, somos a mais pura expressão de um pensamento (ou de muitos), e esses, são indestrutíveis.
Porém precisamos de uma ferramenta para lhe dar expressão, um corpo para lhe proporcionar um maior e melhor conhecimento da realidade;” morrer não é o fim, é apenas o culminar de uma tarefa”.
No mais improvável lugar do mundo, nasce e vive-se uma grande história de amor e de encontro com a vida, lá, no coração do planeta, no motor de todas as emoções, Rafael encontra-se a ele próprio, ao mesmo tempo que é encontrado pelo amor.
Uma descoberta emocionante, apelativa e muito motivadora, onde se coadunam todos os sentimentos numa frase simples de se entender: “NÃO SOMOS PÓ, SOMOS MAGIA”.


Opinião:

Bem, este livro é narrado por Rafael, um homem que pensava já ter aprendido tudo sobre a vida e a morte, quando ele acorda em forma de um Beija-flor num "mundo paralelo", sendo este mundo o centro da Terra. Porém, durante esta estadia no centro do nosso planeta, Rafael conhece inúmeras personagens que têm muito a lhe ensinar. A obra contém muitos ensinamentos que podemos utilizar no nosso dia-a-dia, dos mais simples aos mais complexos. Desde como é importante promovermos bons sentimentos, nomeadamente o principal deles, o amor e também nos ensina como as coisas mais simples, como a nossa intuição, nossos pensamentos e um detalhe que parece dispensável pode moldar a nossa personalidade e marcar-nos para sempre. 
Durante as viagens o protagonista conhece Evelyn, uma Beija-flor por quem se apaixona, porém ela tem uma missão e tenta ignorar o amor que sente, até mesmo para proteger Rafael. Eles são obrigados a sobreviverem com o medo da "próxima vida", pois sempre que uma vida acaba ninguém se lembra do que se passou na anterior, apenas o aprendizado e alguns fragmentos sobrevivem à esta passagem. 
O autor escolheu formas muitos simples, através de metáforas para nos ensinar coisas que talvez todos nós fazemos ideia, ou até saibamos mas talvez nunca parámos para analisar mais profundamente a situação. 
Uma das metáforas que mais gostei foi, que quanto mais praticarmos um sentimento o coração da Terra mais o irá prevalecer (no livro, a Terra é um corpo, como o do ser-humano), portanto, quanto mais amor tivermos, com amor a face da Terra será "infectada". E é isso que Rafael e Evelyn acabam por fazer, com um amor extremamente intenso conseguem ultrapassar todos os obstáculos, inclusive o medo, e deixam de se questionarem sobre a vida e a morte e passam a entender que juntos, o amor os protegerá. 

A citação que mais gostei no livro foi:
« O início será sempre uma incógnita e o fim, bem, o fim, esse nunca existirá, para todos aqueles que acreditarem; "NÃO SOMOS PÓ, SOMOS MAGIA!" »

Um comentário:

  1. Boa noite, tenho pena de ter chegado só agora aqui, mas foi com muito orgulho que li a opinião e gostei...a literatura precisa disto. O próximo está quase pronto, pode ser que daqui a uns meses o possa ver aqui opinado. Farei referencia ao blog no meu próximo livro, com uma ou outra frase da sua opinião.
    Atenciosamente,
    João Beija-flor

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