quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Opinião: Cidades de Papel



Sinopse

Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la.Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.Um romance entusiasmante, sobre a liberdade, o amor e o fim da adolescência.

Opinião

Bem, como todos os livros do John Green que eu tenho lido ultimamente, com Cidades de Papel não podia ser diferente, é com certeza um livro muito marcante em muitos aspectos. Como sempre, John Green conseguiu juntar todas as características que eu mais gosto nas personagens mais carismáticas. Na minha opinião é o que contém o enredo mais misterioso dos três e é também o mais divertido, o que melhor consegue tirar-nos boas risadas. A história não deixa a desejar porém torna-se um pouco repetitiva no desenvolvimento do enredo, quando tudo gira em torno de uma única personagem, o que torna-se cansativo, mas depois há um desenvolvimento mais aprofundado dos acontecimentos o que torna a história mais interessante outra vez.
Este é também, dos três, o livro em que eu mais gostei das personagens secundárias, sem estas, o livro não teria a menor graça, por isso acho que é a história onde John Green conseguiu melhor encaixar e desenvolver as personagens secundárias, dando uma dinâmica completamente diferente do que seria se o livro focasse apenas nos protagonistas.

Algumas das minhas citações favoritas do livro:

«Margo sempre adorou mistérios. E em tudo o que se seguiu nunca consegui deixar de pensar que se calhar ela adorava tanto os mistérios que acabou por se tornar ela própria num mistério.» 

«E queria dizer-lhe que, para mim, o prazer não estava no planear, nem no fazer, nem no acabar; para mim, o prazer estava em ver os nossos fios cruzarem-se e separarem-se, e depois voltarem a juntar-se»

«Acho que, se calhar, a razão pela qual passei a maior parte da minha vida com medo foi para me preparar, para treinar o corpo para o medo real quando aparecesse. Mas não estou preparado.»

«(...) a um qualquer nível primário, nos é difícil compreender que as outras pessoas são seres humanos exatamente como nós ? Idealizamo-los como deuses ou ignoramo-los como animais.»


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

domingo, 1 de dezembro de 2013

Opinião: À procura de Alaska



Sinopse

«Na escuridão atrás de mim, ela cheirava a suor, luz do sol e baunilha, e, nessa noite de pouco luar, eu pouco mais podia ver além da sua silhueta, mas, mesmo no escuro, consegui ver-lhe os olhos - esmeraldas intensas. E não era só linda, era também uma brasa.» Alaska Young. Lindíssima, esperta, divertida, sensual, transtornada... e completamente fascinante. Miles Halter não podia estar mais apaixonado por ela. Mas, quando a tragédia lhe bate à porta, Miles descobre o valor e a dor de viver e amar de modo incondicional. Nunca mais nada será o mesmo.

Opinião

Bem, após a leitura deste livro concluí que, sim, John Green tem o dom de nos tocar profundamente com a sua escrita e por isso é um dos meus autores favoritos, sem sombra de dúvida.
Este livro é, como já seria de se esperar, muito cativante, com personagens apaixonantes e muito autênticas. 
A história é narrada por Miles, um jovem tímido e um pouco anti-social que inicia o secundário num colégio chamado Culver Creek, lá conhece Chip, mais conhecido como Coronel e Alaska Young, que acaba por roubar toda a cena, estes tornam-se as pessoas mais próximas na sua vida, assim com Takumi e Lara, que juntamente com os outros três formam um grupo de amigos inesquecível.
Todas as personagens têm características muito marcantes e interagem de forma muito interessante uns com os outros. 
Cada uma das personagens têm os seus hábitos e manias, como por exemplo Miles, que gosta de decorar as últimas palavras ditas por pessoas conhecidas antes da morte. Um hábito que no início eu achei estranho, mas que ao longo do livro foi-se mostrando bastante interessante e dando o seu toque especial no desenrolar da história.
Na minha opinião a Alaska e o Coronel são as personagens mais marcantes, juntamente com Miles pois são jovens extremamente inteligentes, astutos e criativos, jovens com quem conseguimos facilmente criar ligações pois parecem de tal maneira reais que conseguimos imaginá-los como pessoas próximas de nós próprios.

Algumas das minhas citações favoritas do livro:

«Se ao menos conseguíssemos ver a interminável cadeia de consequências que resultam dos nossos mais pequenos atos.»
«Odiava-a por me ter deixado naquela noite, e odiava-me também a mim, não só por a ter deixado ir, mas também porque, se eu tivesse sido suficiente para ela, ela nem sequer teria querido ir-se embora.»
«Nunca precisamos de não ter remédio, porque nunca podemos estar irremediavelmente quebrados.»